quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Mais uma inconformista num mundo de conformados

Sinto-me como se de repente o mundo tornasse a sair debaixo dos meus pés, cada vez que atinjo um patamar de uma determinada meta ,penso que já cheguei longe e então não tento chegar ainda mais…
Sempre que chego ao fim de uma determinada meta não tem piada porque acaba o desafio!!
A vida é mesmo estranha, quero sonhar mas já nem isso me apetece, sinto falta de algo não sei se já tive esse algo, ou se é algo novo, algo que não tenha vivido e que queira sentir de novo, ou de algo que nunca tenha sentido e queira sentir agora…
Quero viver o futuro, mas parece que o passado me vive a agarrar, e que me quer prender com ele, e por vezes as forças faltam-me para deixar de viver o passado. Sinto à falta de tanta coisa que lá passou, de tantas pessoas que lá deixei, que as forças acabam muitas vezes por faltar para seguir o futuro. É difícil remar contra a maré quando ela vem de frente mas tenho de descobrir sempre uma forma de conseguir, um amigo que me ajude a remar para o mesmo lado, mas esses amigos muitas vezes ficam no passado o que me leva a ficar triste, porque eu não quero viver o passado, mas quero trazê-lo para o presente e para o futuro…
Porque não se podem conjugar os 3 juntos seria tudo tão mais fácil, seria tudo tão diferente.
Mas também não sei se conseguiria viver com a diferença, é tudo tão complicado, bolas porquê?
Ora se não fosse complicado eu sei que não teria piada, é estranho pensar nisto, acho que sou uma inconformista, é difícil viver comigo mesma!

sábado, 10 de abril de 2010

Funny Bani


Hoje dia 11 de Abril de 2010 faz anos uma rapariga que está e ficar velha, vejam lá já faz 20 anos...
Parece que ainda ontem me lembro dessa rapariga a jogar futebol comigo quando eu tinha os meus 12 ou 13 anos, e essa rapariga jogava com o 6 nas costas por causa do Petit!
Sinceramente nunca pensei em vir confiar nela ou ter qualquer laço com ela que não fosse o futebol. Mas a vida leva-nos a percorrer caminhos que a gente nem sonha que nos estão traçados!
Eu e a Vânia somos pessoas muito diferentes, mas até nós damos bem! Eu estou sempre a dizer que ela é burra, que dá demasiada importância ao que não deve, que um dia a inteligência dela vai aparecer, digo muitas vezes que a odeio, mas vá Funny Bani hoje que estás velha eu admito gosto muito de ti. E por incrível que pareça confio nela e não tenho medo de lhe dizer o que penso, e sinto. Acho que isso acontece também porque ela é uma pessoa sincera eu olho para ela e vejo o que ela quer dizer, nem precisa de falar muitas vezes porque aquela maneira de ser faz uma pessoa entender tudo :D, hoje fazes anos posso dizer isto (amanhã já não digo), Vânia és única e genuína, continua assim...
Tu sabes bem que sou um ser muito, muito imperfeito, mas que jamais vou deixar de sorrir, se um dia por algum motivo alguma lágrima se soltar dos teus olhos podes partilha-la comigo, que eu chorarei contigo, mas se algum dia eu estiver a sorrir seja qual for o motivo, eu vou dar-te esse sorriso por inteiro, para que tenhas também um motivo para o fazer...
Eu acho que a amizade é assim mesmo partilhar e receber, não é dar como muita gente diz, que dar qual quê, eu não dou nada a ninguém eu partilho, porque partilhar é criar. Como no principezinho criar laços…
Acho que nem sequer me pergunto se quero ou não ter a Vânia no meu futuro ela caiu de pára-quedas e mais uma vez por causa do futebol (ai tal bota a este torneio, ou aquele, somos uma equipa), e pronto começa-se a conhecer uma pessoa que não tem nada haver contigo, a não ser o signo o clube e o facto do Peter Pan ser o nosso filme preferido de quando éramos pequenas! Xuxu um dia vamos encontrar a nossa própria Terra do nunca…
E tanta coisa para quê??
Parabéns minha Funny Bani que venham muitos 20 !

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Lá se foram os sonhos de criança mas...


É mesmo razão para dizer a curiosidade matou o gato, estava tão contente porque havia um filme que podia ser a continuação do filme que mais gostei desde criança e vou a ver e pimba tudo aquilo que imaginava vai literalmente por água abaixo, mas não fiquei desiludida...
O "Peter Pan", o filme de 1953 é o meu filme preferido desde sempre, é o meu filme de criança e viu vezes sem conta. Mas em 2002 foi lançado "Peter Pan - em a terra do nunca", e eu como fã desta criança que nunca mais cresce claro está que o quis ver.
Mas no primeiro filme parecia haver algo especial entre o Peter e a Wendy, e apesar dele dizer que ela era a sua mãe e a dos meninos perdidos, eu achava que eles estavam apaixonados...
E não é que o segundo filme começa com a partida do marido de Wendy para a guerra, fiquei mesmo chateada, e a história desenrola-se em torno da sua filha Jane que apesar de crescer a ouvir as histórias do Peter Pan, com o desenrolar daquilo que parece a segunda guerra mundial deixa de acreditar neste e demonstra-nos a forma como uma criança cresce em função do ambiente em que esta inserida. Jane que era uma criança que adorava ouvir as histórias do Peter e de brincar, torna-se uma pessoa séria e começa a organizar-se como se fosse uma adulta...
Jade acaba por ser raptada pelo capitão Gancho e é levada para a terra do nunca, local onde a sua mãe tinha estado anos antes.
Lá é salva por Peter das garras do capitão Gancho, e conta lhe que a única coisa que quer é voltar para casa, mas isto é lhe impossível uma vez que não consegue voar por não ter fé, nem confiança, pois a forma como foi levada a viver devido a guerra tornou-a uma criança matura depressa de mais. E diz que não acredita em fadas nem em magia, deixando Sininho doente, Peter tenta fazer com que esta acredite em fadas para que Sininho fique bem. Mas esta aceita uma proposta de Capitão Gancho que lhe diz que se o ajudar a recuperar o seu tesouro a leva de volta a casa...
Mas as coisas não correm como previa e Peter e os meninos perdidos acabam por se capturados. Jane arrepende-se ao ver Gancho capturar Peter Pan, e procura ajuda para os salvar. Chega à toca dos meninos perdidos e encontra Sininho quase morta, mas uma vez que esta volta a crer na magia sininho recupera, e as duas acabam por salvar Peter Pan e os meninos perdidos das garras do Gancho.
Jane volta a casa, na companhia de Peter e os meninos perdidos e conta a mãe e ao irmão que foi levada pelo capitão Gancho e que já acredita no Peter Pan e na magia e torna a ser aquela criança feliz e brincalhona deixando de parte, a Jane que sofria com o decorrer da guerra e o facto de não ter o pai em casa.
Peter quando leva Jane de volta a casa tenta ver Wendy, mas esta esta crescida e já não é aquela menina que ele levou para a terra do nunca, cheguei mesmo a pensar que o marido de Wendy ia morrer na guerra e esta ia acabar por ficar com Peter Pan pois quando era pequena como já mencionei pensava que gostavam um do outro. Mas isto não acontece e o marido de Wendy volta da guerra, juntado-se de novo a sua família.
Obviamente Peter Pan torna a terra do nunca com a sua fada Sininho, esta deve ser definitivamente a mulher da vida do Peter, pois nunca saiu do seu lado.
Fiquei um pouco desiludida com o desenrolar duma história para a outra, mas adorei a forma como retrataram Inglaterra durante a segunda guerra mundial num filme para crianças, este filme é uma excelente forma de vermos a forma como as crianças podem alterar as suas rotinas e se tornarem crescidas precocemente.
Assim sendo o filme Peter Pan vai continuar a ser o filme que marcou a minha infância, e passado estes anos todos, sim e já são alguns pois devo ter visto este filme a primeira vez com 6 anos, a minha opinião sobre o filme mudou completamente, pois a mensagem que queriam passar era sim que Wendy iria tornar-se uma boa mãe não a amada de Peter, confesso fiquei iludida, mas agora percebe muito bem que Peter jamais irá crescer e que não precisa de amor nenhum do seu lado, a única mulher que lhe é essencial é Sininho pois sem a sua magia a terra do nunca não seria a mesma, e Peter tornar-se-ia adulto. As histórias do rapaz que não queria crescer continuam a marcar a minha vida, e agora que já não ligo tanto as estes filmes pois cresci, graças a minha prima pequenina acabei por ver outra visão diferente do meu pequeno herói, aquele que me fez acreditar nos sonhos quando era criança, o que me levava a viajar na minha própria utopia e fez com que vivesse uma infância tão feliz pois nessa altura o tempo parecia eterno e era tudo tão perfeito. Agora com o segundo filme vi uma visão diferente daqueles sonhos, mas mesmo assim faz me acreditar que basta querer e não desistir que as coisas poderão tornar-se realidade.
Razão para dizer nunca é tarde para se aprender...

domingo, 10 de janeiro de 2010

Apeteceu-me

Bem estou a escrever isto porque me apetece, e porque me lembrei destas coisas, mas também porque as pessoas estão sempre a dizer-me para ganhar juízo, eu sei que só estão a pensar no meu bem. Mas gosto tanto de manter viva a criança que há dentro de mim, gosto tanto de ser assim!
Até já me habituei as pessoas a dizerem que bato mal porque faço o que me apetece quando me apetece, como quando alguém cai, e eu em vez de perguntar se esta bem me riu na cara dela a bandeiras despregadas. Ainda me lembro quando tinha para ai os meus 10 anos, e era uma criança feliz, e estava a andar de bicicleta com as minhas amigas Diana e Ana, elas ainda não andavam assim muito bem de bicicleta, e estávamos a dar uma volta ao meu prédio e eu dei e sentei-me nas minha escadas, só vi as minhas coleguinhas a virem uma a atrás da outra na bicicleta e a Diana dizia a Ana: - Cuidado com a velha!
A Ana virava-se para trás e dizia: - O quê?
E a Diana novamente: - Cuidado com a velha!
E a Ana vira-se chateada: - Esta bem Diana (…) e pimba atropela a senhora, a Diana que tanto avisou pimba malha-lhe com o pedal na cabeça, e eu faço o quê como boa amiga que sou, fico nas escadas a rir-me delas e da senhora que estava a ameaçar chamar a polícia, e elas crianças que eram muito assustadas e só queriam que a senhora fosse embora!

Bem já que falo nestas duas não me posso esquecer da Pili senão ela ia matar-me, nem preciso dizer muita coisa para demonstrar que a adoro, basta dizer que ela adorava viver na península ibérica, e que de vez em quando não pensa bem naquilo que diz e pode ser frustrante. Não vou dizer mais nada porque gosto muito dela, mas também porque me sujeitava a morrer, ela pode ser bem ameaçadora!
Outra coisa que me faz pensar que tenho mesmo de ganhar juízo, é pensar que quando me junto com a Daniella, bem eu junta com esta rapariga as coisas ficam assim para o esquisito a gente fala mal de toda a gente, é verdade toda a gente mesmo até de nós próprias se for preciso parecemos umas beatas, mas não é o falar mal ofender, é gozar de uma forma construtiva ( também quem não o faz). E se a Mii se junta a nós fica o caldo entornado! A minha Nii está sempre a dizer: -eu sou mesmo vaca, mas tu consegues ser mais do que eu, porque será (sou mais velha, mas um dia eu sei que ela vai ser mais que eu)!
Trabalhamos juntas no verão e foi simplesmente espectacular, estávamos num lar de 3ª idade e durante aquelas 2 semanas tínhamos imenso para contar, como a Nii a dizer: - ó susa olha para as pernas daquela mulher não conhece a Gii! (para quem não percebeu Gillete). Outra cena muito caricata foi mais uma vez com uma senhora de idade de lá, digo eu a Daniella: - já viste que pele a senhora traz, e ela: - realmente está com uma carroça! Vem a senhora na nossa direcção e vira-se para a Daniella aos berros: - eu não estou bêbeda ouviste! (mas isto com um sotaque estranho). Ao que eu lhe respondo: -claro que não Teresa, tu? não tas bêbeda achas! Essa caralha esta a dizer que estas bêbeda aí que malandra… A Senhora vira-se: - Ela é maluca! Vira-se para a Nii e diz: - olha que levas na cara! E eu por trás: - devia era levar naquele focinho (quando quem disse que a senhora estava com uma pele do caraças fui eu), lá fui continuar a varrer e deixei a Nii a discutir com a senhora, ela lá lhe deu a volta e disse que não estava a falar dela, e pronto safou-se de levar na cara!
Mas os idosos também não eram uns santos, eu sei que nos não somos aquilo que se chama de boas meninas, nem vamos para o céu, mas eles também podiam ser bem assustadores! Uma vez lá estava eu a arrumar a loiça do almoço e os talheres com o Adriano (mais um senhor de idade), e ele pega numa faca e diz-me: - já matei muitos nos comandos, eu pus-me a olhar para o senhor e juro-vos que ele estava com um ar tão assustador que o deixei a arrumar sozinho, e fui fazer outra coisa lá para dentro!
Mas não pensem que eu sou má pessoa, eu ajudo sempre os meus amigos é verdade, vejam lá num daqueles torneios de verão eu e a Sílvia fazíamos parte duma das equipas do AC, e era o nosso primeiro jogo, e até estávamos a ganhar. Veio uma bola na minha direcção e eu para a tirar da área, sim porque eu sou guarda-redes. O que faço, chuto contra uma adversária, que se fica a queixar das costas. Fui de imediato pedir desculpas, a seguir é a vez da Sílvia aliviar a bola também, mas acerta em cheio no peito da rapariga, e como a Sílvia tem um remate aligeiradamente forte a rapariga cai ao chão com falta de ar, ela foi lá e pediu desculpa, eu para aliviar os ânimos digo logo: ó Sílvia já viste somos as el-matadoras, eu já lixei uma e tu outra, e parto-me a rir… A Sílvia como é claro reagiu e riu-se também. Mas não é que as gajas da equipa adversária ficam lixada com as risadas, viram-se para a Sílvia e com cara de más e dizem: - Ainda te ris! Vejam lá que até queriam bater na rapariga. Cá eu só pensei no bem dela e alivia-la da culpa, dizendo algo estúpido, que grande prova de amizade… kakaka

Mas a melhor de todas foi mesmo em Mondim, como sempre depois dos jogos íamos até ao Queirós, mas dessa vez como ia haver algo de diferente. À pois ia ver-se Marte no céu ia parecer que estavam lá duas luas, fomos até ao quadrado para ver melhor!
Estamos nós quadrado a procura de Marte, e vem a senhora da casa grande, sim aquela que tem uma pistola pequenina que mata; e traz consigo o Kid, o seu cão mal cheiroso que estava sempre a chegar-se para a nossa beira. Essa senhora vos garanto que ela é muito culta, e esteve-nos a ensinar sobre astrologia (ou então não), eu até lhe revelei que adorava astronomia e que por causa disso queria ser meteorologista! Mas ela chateada com o que eu disse, ou então não que é esse o caso, diz muito convicta de si: - EU EM MINHA CASA TENHO UMA LENTE QUE DÁ PARA VER AS CAVERNAS NA LUA! Eu não tenho outra coisa parto-me a rir na cara da senhora e a Vânia também( não sou só eu que sou mazinha). Mas fomos boas meninas pusemo-nos a pé, e dissemos que íamos beber água, para não nos rirmos mais na cara da senhora! Por isso é que eu gosto tanto da Funny Bani, ela também tem um lado atrufiado kakaka!
É verdade eu no fundo sou boa pessoa, a Mónica que o diga, ela esta sempre a dizer que eu não existo, quando eu sei perfeitamente, que ela diz isto com medo de me perder, Mii eu nunca mais me vou esquecer do meu desabafo em Lisboa: - Oh Mónica eu acho que sou estúpida! É verdade eu posso ser mesmo muito estúpida, mas juro que no fundo sou boa pessoa! Sou feliz assim, mas agora que estamos em 2010 eu vou ser estúpida menos vezes, e vou gozar menos, e vou ganhar mais um bocadinho de juízo, mas sem deixar de ser uma criança feliz!


Como estúpida que sou já devia também estar a dormir, uma vez que não posso faltar mais, a pois porque amanhã há aulas, e eu não posso beber café para me manter acordada, mas estava com a pica toda e a estupidez fluiu para isto hoje… :D

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Café?


Café? Cá eu dispenso!
Tudo começou na noite anterior ao primeiro dia de aulas, como hábito nas férias pus-me a jogar Sims, o problema começou aí, estive a jogar até que me dei conta das horas, já eram 4 da matina, gravei o jogo e fui para a cama... E para variar não conseguia dormir pus-me a pensar noutras coisas, demorei a adormecer. Quando acordei as 8 parecia que tinha acabado de adormecer, mas como habitual pus-me a pé, tomei banho, vesti-me e fui para a cozinha fazer o pequeno-almoço, só pensava em tomar algo que me mantivesse acordada. Decidi tomar café o sono era tanto, de seguida lavei os dentes e fui para a escola.
A segunda a primeira aula da manhã é português, chego a sala ainda cheia de sono, a stôra diz-me bom dia, e eu respondo-lhe boa noite (acho que o fiz porque era isso que precisava para puder dormir em condições). Lá começou a primeira aula da manhã como sempre, o problema era que desta vez estava cheia de sono. A professora manda-me ler, o título do texto era " o crime da pistola" olhei para aquelas letras todas e viro-me para quem estava ao meu lado e digo: - Ui que as luzes estão-me a atrofiar os olhos! Lá li o excerto, e continuaram a ler os restantes colegas, e eu só dizia aí que tenho tanto sono, Soraia fala comigo senão vou adormecer!
Lá passou a aula, no intervalo andei sempre de um lado para o outro para não adormecer, até trriiim, toca para a aula a seguir, Geografia e aí fui eu, passei a aula toda na conversa e nem sinais do sono!
De seguida fui para casa almoçar, mas quando cheguei a casa e me sentei no meu sofá, lá veio o sono de novo mas desta vez com ainda mais força, terminei de almoçar e bebi mais uma vez café para não adormecer. Entretanto fiquei a espera da Soraia para ir para a escola, ela nunca mais vinha decidi ir com a minha tia que ia tomar café. Ela pede também para mim e lá tomo eu mais um café, a Soraia chega, e escola cá vou eu.
Como sempre fui ter com as minhas amigas e fomos para a sala onde íamos ter aulas, pois lá estava quentinho e podíamos esperar que tocasse lá. Entretanto faltou os livros a Dani, fomos com ela ao cacifo e eu aproveitei e fui a casa-de-banho, e foi aí que tudo começou, comecei a sentir-me muito maldisposta.
Toca para entrar e digo a Stôra que estou mal disposta e peço autorização para sair da sala caso me sinta mal. Sai duas vezes da sala para apanhar ar, a primeira sozinha, e voltei a entrar, estava na sala e comecei a tremer por todos os lados, queria escrever não conseguia, queria falar mas parecia gaga, queria levantar-me mas as pernas tremiam tanto que não conseguia, até que a Soraia diz vamos lá fora...
E lá fomos nós, eu como sempre a rir e a dizer-lhe olha que fixe, e ela muito aflita, mas como eu me ria ela achava piada também, fui e tomei água com açúcar, mas não fez nada. Passa a minha Directora e pergunta o que estamos a fazer fora da sala, e a gente explicou, mandou-me tomar um Chá de camomila, mas em vez de parar com os tremeliques só fez com que ainda tremesse mais, mas roda no ar!
Lá fui mais uma vez para a sala e desta vez fiquei até ao fim.
As minhas colegas perguntaram se não queria ir para casa, mas antes fui falar com a minha Directora que me disse para ficar na aula, que podia ser que passa-se. Mas não passou, bem pelo contrário estava ainda mais eléctrica e para piorar a situação senti-a que a cabeça ia estoirar. A stôra chama uma funcionária, e lá me levam para a sala de isolamento, e eu viro-me para ela olhe que eu não tenho gripe só não consigo parar de tremer, lá me pôs o termómetro e nada. Eu com a minha boa disposição de sempre lá lhe digo, eu não lhe disse!
Como não parava e aquilo não era algo normal perguntaram-me se não queria ir ao médico, e eu disse por mim esta bem, mas é melhor avisar alguém e ligamos para o meu irmão, que passado um pouco aparece lá na escola com o Ricardo para irmos ao centro de saúde, o Ricardo chega põe música e diz treme antes ao som da música!
Chegamos ao Centro de saúde, entro para as urgências e perguntam me o que tenho, e eu a rir me digo, não consigo parar de tremer. E a enfermeira fica muito séria a olhar e diz-me, que coisa estranha, fez me um monte de perguntas, e só depois daquele inquérito todo que mais parecia uma psicóloga eu digo-lhe, sabe é que tomei muito café! Mede me a tensão, tira me a febre, sente-me a pulsação, e diz que vai chamar um médico. E eu pensava para com os meus botões se me mandasse para casa dormir é que fazia bem! Lá bem o médico com a sua batinha branca, mas não era um médico qualquer este era mouco ouvia mal, e além do mais não percebia nada do que estava para lá a dizer, foi embora e a enfermeira diz-me o café deve ter alterado o teu sistema nervoso, vamos tomar isto para ver se isso passa. E pimba lá me deu um calmante e mandou-me para a sala dos sofás, lá fui só me apetecia rir do raio do médico.
Lá fiquei durante algum tempo, os tremores começaram a passar e mandaram-me para casa, mas nada de café por uns tempos para não repetir do mesmo, lá vim eu cheia de fanta para casa. Bem o calmante já estava a fazer efeito, tanto que estava cheia de sono jantei, vim para o quarto e adormeci!

Quem ler isto há-de pensar que estou a espetar uma peta de todo tamanho, mas não é verdade mesmo. Foi o dia mais electrificante da minha vida e não apanhei choque nenhum, mas parecia que tinha montes de formiguinhas a passar pelo corpo todo!
No dia seguinte estava toda molengona, parecia que estava chapada, até pensar me fazia doer a cabeça, então não dizia nada direito...
Dá próxima vez ou me deito cedo, ou arranjo algo sem cafeína para ficar acordada ou em último caso, arrisco-me a fazer prova e fico a dormir! :D
Por isso caríssimos amigos, quando me quiserem convidar para ir ao café, cá eu fico pela meia de leite! LOOL

sábado, 5 de dezembro de 2009

A minha Mii




Era uma vez um Tom e um Jerry...


Entao uma vez o Tom disse ao Jerry:


- Sabes, Eu nunca te disse, mas tu és tão presente, e certa na minha vida, que eu nunca tenho sequer medo que vás embora. Nunca ponho sequer em causa, o quanto gostas de mim, e nem sequer penso duas vezes, quando me perguntam o quanto é que confio em ti. -Eu já te disse, que há coisas, e lugares, e pessoas, que são sempre absolutamente incomparáveis. Há situações, que sem ti já nem sequer fazem qualquer sentido. São tantos momentos, tantas memórias, tantos disparates... Eu nunca pensei numa vida, em que eu não te tivesse presente. -Já muita gente importante na minha vida, foi para longe, e eu sei que vão continuar sempre a ir... Mas tu nunca foste, Tu sempre ficaste. Até quando nem eu imaginava como era possível suportar-me, tu ficaste. Quando eu quis que toda a gente fosse embora, tu ficas-te. Quando eu não te agradeci, tu ficas-te. - És parte de mim, Suh! És uma parte de mim, Que nunca é esquecida. És demasiado importante para que possa Ponderar a hipótese de te perder. Amo-te :) <3


- O Jerry ficou surpreendido, pois não estava a espera. Mas decidiu guardar bem aquilo que o Tom tinha feito para um dia puder dar uma resposta a altura...


Esse dia ainda não chegou, nem vai chegar...


Porque é sempre mais do que o que eu posso descrever, já foi tanta coisa, ainda é tanta coisa, e eu quero que seja ainda mais... Porque amigos como tu à poucos, e tu sabes o quanto gosto de ti minha Mii, és essencial, és o meu roxo!! Palavras para quê!

Amo-te Pinheiro(<3)

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Construíndo castelos

Ao olhar em volta,

procuro algo que falta,

algo que me acalma,

algo que me apazigua...

Antes éramos mais que muitos,

agora estou só,

porquê pergunto eu?

Procuro explicações,

e a mais coerente,

ACONTECEU...

Nada podia mudar

assim tinha de ser.

Saí do mundo encantado,

voltei ao mundo real!

Lá na vossa companhia

tinha construído um castelo...

Juntos éramos muitos,

agora só...

Sinto as força a faltar...

Mas um dia voltaremos a nos encontrar!

E dessa vez construiremos um novo castelo,

mas com uma muralha,

para que não haja nenhuma falha...