Tenho saudades vossas, saudades de acordar e ter movimento, pessoas a movimentar, ouvir alguém a dizer bom dia meninas toca a levantar… todos os dias era a mesma rotina, mas todos os dias nos inventávamos algo novo para fazer. A noite nunca tínhamos pressa de ir dormir tínhamos sempre algo mais importante para fazer, “ oh Joana não te apetece ir a casa de banho”, “ou então ah “olha a velha parece um zombie”, ou mesmo ai vem ai a velha vai para a tua cama rápido, rápido e só se houve no momento a seguir alguém cair da cama de cima e a velha a abrir a porta. Também haviam momentos pacíficos em que vai toda a gente para a casa de banho fazer-se sabe-se lá o quê e nunca mais voltam para o quarto, aí se aquelas casa de banho e os quartos falassem estávamos bem tramadas.
De manhã nunca ninguém tinha vontade de sair da cama, quem dá o litro a noite não podia dar de dia, mas com muito esforço lá nos púnhamos a pé e ai começava um novo dia…
Nunca havia um momento igual ao outro por isso é que tudo aquilo foi tão especial, por isso é que aqueles amigos são tão especiais, naquele momento só os tinha a eles.
E quando iam a Vila Real, lá lixava a cabeça a alguém traz-me um lolypop, o primeiro foi o meu Rafa que me deu e foi chupa daqui, chupa dali, chupa de acolá, o raio do chupa-chupa andou na boca de tanta gente, que se fosse agora com a gripe A já estaríamos todos infectados.
E os nossos momentos na sala de estudo de que serviam? Para nada porque ninguém estudava ali só queríamos brincadeira. E a lareira quando não se podia sair , sinto falta daquela balbúrdia pessoas a falar, alguém de vez em quando a cair do banco abaixo, aqueles sorrisos estridentes que inundavam todo o salão.
Tenho também muitas saudades dos almoços e jantares, e de brincar com o Rafael a ver quem chegava mais longe com os feijões, e quando alguém olhava a ver quem era a gente fazer de conta que não era nada connosco, ou então de ter a Sara aos berros fogo Susana tu não te despachas come rapariga, é preciso apinhar-te? ou então de dizer Marisa come, ou das calinadas típicas da Alexandra comer para mim é a refeição mais importante do dia. Tenho saudades também de olhar para as pessoas da mesa do lado com a boca cheia de mousse e fazer caretas, e ou ser correspondida ou ver a cara de enjoados…
E quando nos dava para as bebedeiras?! Lá chegavam a residência as raparigas todos bem enfrascadas, falavam para nós e a gente dizia ai podemos ir para o quarto, ou então íamos para a sala de estudo e ou nos dava para rir e éramos chamadas a atenção das velhas, e elas nos diziam sois piores que os rapazes, ou ficávamos quietinhas e acabávamos por adormecer.
Ou então as nossas festas todas malucas fora da residência para nós tudo era motivo para festejar, tenho saudades disso, dessas pessoas, desses momentos.
Não me farto de dizer há pessoas e momento inesquecíveis e os dias perto de vós eram algo de muito especial, parecíamos saídos duma serie de adolescentes.
Frases que nunca me vou esquecer:
- Fogo Suh estou a comer não te consigo ouvir… (by Marisa)
- Olha a puta olha a puta encosta o carro, apita, apita… (by Joana)
- Ah olha a velha parece um zombie! (by Jacinta)
- Olha que eu destruiu-te (by Mara)
- O Stôre de integração não é um homem culto é inteligente ( by Xana)
Foi tanta coisa que não há dicionário, que capte palavras que possam descrever esses momentos…
De manhã nunca ninguém tinha vontade de sair da cama, quem dá o litro a noite não podia dar de dia, mas com muito esforço lá nos púnhamos a pé e ai começava um novo dia…
Nunca havia um momento igual ao outro por isso é que tudo aquilo foi tão especial, por isso é que aqueles amigos são tão especiais, naquele momento só os tinha a eles.
E quando iam a Vila Real, lá lixava a cabeça a alguém traz-me um lolypop, o primeiro foi o meu Rafa que me deu e foi chupa daqui, chupa dali, chupa de acolá, o raio do chupa-chupa andou na boca de tanta gente, que se fosse agora com a gripe A já estaríamos todos infectados.
E os nossos momentos na sala de estudo de que serviam? Para nada porque ninguém estudava ali só queríamos brincadeira. E a lareira quando não se podia sair , sinto falta daquela balbúrdia pessoas a falar, alguém de vez em quando a cair do banco abaixo, aqueles sorrisos estridentes que inundavam todo o salão.
Tenho também muitas saudades dos almoços e jantares, e de brincar com o Rafael a ver quem chegava mais longe com os feijões, e quando alguém olhava a ver quem era a gente fazer de conta que não era nada connosco, ou então de ter a Sara aos berros fogo Susana tu não te despachas come rapariga, é preciso apinhar-te? ou então de dizer Marisa come, ou das calinadas típicas da Alexandra comer para mim é a refeição mais importante do dia. Tenho saudades também de olhar para as pessoas da mesa do lado com a boca cheia de mousse e fazer caretas, e ou ser correspondida ou ver a cara de enjoados…
E quando nos dava para as bebedeiras?! Lá chegavam a residência as raparigas todos bem enfrascadas, falavam para nós e a gente dizia ai podemos ir para o quarto, ou então íamos para a sala de estudo e ou nos dava para rir e éramos chamadas a atenção das velhas, e elas nos diziam sois piores que os rapazes, ou ficávamos quietinhas e acabávamos por adormecer.
Ou então as nossas festas todas malucas fora da residência para nós tudo era motivo para festejar, tenho saudades disso, dessas pessoas, desses momentos.
Não me farto de dizer há pessoas e momento inesquecíveis e os dias perto de vós eram algo de muito especial, parecíamos saídos duma serie de adolescentes.
Frases que nunca me vou esquecer:
- Fogo Suh estou a comer não te consigo ouvir… (by Marisa)
- Olha a puta olha a puta encosta o carro, apita, apita… (by Joana)
- Ah olha a velha parece um zombie! (by Jacinta)
- Olha que eu destruiu-te (by Mara)
- O Stôre de integração não é um homem culto é inteligente ( by Xana)
Foi tanta coisa que não há dicionário, que capte palavras que possam descrever esses momentos…